IGREJA BATISTA TV

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

CRISTIANISMO INSOSSO

Bom é o sal; mas, se o sal se tornar insípido, com que o temperareis? Tende sal em vós mesmos, e paz uns com os outros. Marcos 9:50



Ser insípido. Sem sabor. Sem influenciar. Sem cor. Prefiro sem Graça.  Permita-me ser atrevido e talvez até insolente, mas muitos de nós cristãos vivemos uma vida vazia da Graça de Deus. Veja o que quero dizer – as pessoas olham para você e se sentem atraída pelo perfeito amor de Deus? Suas amizades expressam interesse em sentar ao seu lado na igreja pra louvar a Cristo? No seu trabalho suas atitudes tornam o ambiente mais cristão? Sua família sente prazer em estar à mesa com você e falar de Deus? O que pensa sobre você as professoras do seu filho ou filha?  O seu patrão? O seu empregado? O seu vizinho? Na verdade maximizamos a religiosidade e minimizamos a Graça de Deus em nossas vidas e relacionamentos. Ao faltar a Graça (sal) em nossas vidas, a conclusão é dramática – não estamos temperando o mundo, mas sendo temperados pelo mundo.


Pr. João Maria Martins
Igreja Batista Angicos

sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

EDITAÇÃO DO DIA - FÉ

Porque nele se descobre a justiça de Deus de 

fé em fé, como está escrito: Mas o justo viverá 

pela fé. Romanos 1:17.

CULTO DE FORMATURA NA IGREJA BATISTA EM ANGICOS

TURMA DE FORMANDOS - FAIBRA
Parabenizo os mestres, os formandos, pais e amigos que contribuíram para esse momento tão especial na vida de cada ser humano. Momento de conquista e realização pessoal, profissional e familiar também. Que a graça de Deus seja sempre abundante na vida de cada formando em pedagogia. Temos, a partir de agora, quatro novos pedagogos na IGREJA BATISTA EM ANGICOS. Que vocês coloquem os seus talentos e habilidades pedagógicos a disposição do Reino de Deus.

A PEDAGOGIA DE JESUS.

Leitura: Mateus 13. 1-9; 18-23.
A palavra Pedagogia tem origem na Grécia antiga, paidós (criança) e agogé (condução). Pedagogo é aquele que conduz a criança ao conhecimento ou ao local do conhecimento. Mas esse conduzir não é estático e sim dinâmico. Tendo como base o diálogo, a reflexão, a ação e a reação. E nessa área ninguém supera Jesus, nem mesmo o educador e filósofo Paulo Freire.

A maioria dos ouvintes de Jesus era analfabetos. Não sabia ler nem escrever. Saber ler e escrever era privilégio de uma minoria e de classe elitizadas, como escribas, sacerdotes, reis, príncipes... O povão, a massa não tinha acesso à leitura e a escrita. E Jesus precisava ensinar as verdades do Reino de Deus. A sala de Jesus era as campinas, os montes, um barco e as praias. Jesus era um pedagogo apaixonado pela arte de ensinar. Anísio Teixeira e Paulo Freire seriam simples aprendizes perto de Jesus como educador. Jesus é o mediador perfeito entre o sujeito e a aquisição do conhecimento. Se a metodologia freiriana usava as “palavras geradores” Jesus usava a própria vida e vivência dos seus alunos para conduzi-los a verdade. Antigamente aluno se chamava discípulo. E discipulado era, o moestre colocar-se ao lado do aluno e transformá-lo em um ser consciente, crítico e participativo das mudanças sociais e humanas. Jesus conduzia seus discípulos ao conhecimento e a verdade que libertava (Jo. 8.32). Essa era a pedagogia de Cristo.

E temos prova dessa metodologia de Cristo por meio da parábola do Semeador. Onde ele usa a realidade dos seus ouvintes para ensiná-los ou seja conduzi-los as verdades do reino de Deus ou espirituais. Para falar sobre quatro tipos de coração humano que estavam ali em volta Dele, metodologicamente toma emprestado quatro tipos de solos comuns na região da palestina, e acrescenta a figura do semeador e da semente, elementos típicos da região.

SEMEADOR: Naquele momento era ele, mas é também todo aquele que leva a semente (palavra de Deus).
SEMENTE: É a Palavra de Deus que precisa brotar, crescer no coração (solo) das pessoas.

PRIMEIRO SOLO -  Ele ensina sobre o coração duro ou insensível. Onde a semente (palavra) não consegue penetrar. Esse coração não consegue compreender a palavra, pois parece loucura pra ele. Satanás vem e arrebata pra que a semente não germine. Tinha muitas pessoas assim no meio daquela multidão. Que ouvia, mas não compreendia, pois seus corações eram duros talvez pelo ódio, o rancor a amargura. Assim, elas não deixam espaço em seus corações para a palavra de Deus penetrar e crescer em suas vidas.

SEGUNDO SOLO – Aqui ele trata do coração superficial ou emocional. A palavra consegue chegar ao coração (penetra o solo), mas não tem profundidade. Esse tipo de pessoa até gosta de ouvir a palavra. Fica feliz e expressa grande interesse pela mensagem no primeiro momento. Porém, existem as pedras no solo. Que impedem o crescimento e o fortalecimento da semente. Não existe raiz profunda, apenas superficial. Então essa pessoa não supera as críticas, as lutas, as angústias e as perseguições por causa de sua nova vida e fé em Jesus. Terminam desistindo e ficando no meio do caminho com vergonhada do evangelho.

TERCEIRO SOLO -  Já neste coração a semente é sufocada pelos espinhos. Ou seja um coração inconstante, ambicioso. Esse coração (solo), que a semente permanece nele, não consegue dar frutos. Torna-se um coração improdutivo. Os espinhos simbolizam as preocupações diárias, os interesses pessoais, as quais sufocam o crescimento da semente (palavra) no coração dessas pessoas.

QUARTO SOLO -  Este é o coração (solo) fértil, receptível ou compreensível. Aqui a semente encontra uma boa terra. Um coração amável e desejoso de servir. A semente cresce e produz conforme o processo de seu crescimento. São pessoas que ouvem, entendem e praticam a palavra. Nesse coração não há impedimentos, barreiras, obstáculos, preocupações, espinhos, rochas nem espaço pra satanás, apenas amor e desejo de agradar a Deus. Jesus nos deixa a seguinte reflexão sobre a vida -  QUE TIPO DE SOLO É O MEU CORAÇÃO?


Que pedagogia perfeita!  - Ninguém educa ninguém, ninguém educa a si mesmo, os homens se educam entre si, mediatizados pelo mundo - Paulo Freire. Jesus usa o mundo envolta dele como mediador do conhecimento.  - A leitura do mundo precede a leitura da palavra. Paulo Freire.

Autor: Pr. João Maria Martins Bezerra